domingo, 8 de novembro de 2009

Oktoberklub


O Oktoberklub foi um grupo musical de intervenção política que misturava o folk e o rock na RDA. Existiu entre 1966 e 1990.

sábado, 7 de novembro de 2009

Quem são os verdadeiros piratas?

Ganhavam entre seis e sete euros por dia com o trabalho no mar. Hoje, os pescadores conseguem entre 180 a 450 euros, como afirma um dos pescadores. A razão? Simples: os "piratas" somalis afastam os navios estrangeiros da costa. Durante anos, as grandes empresas de pescado roubaram o mar do Leste Africano. Mas não aparecem em nenhum jornal como piratas. Por isso, não posso senão estar solidário com aqueles que na costa africana lutam pela sua sobrevivência.

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Outubro, sempre!


Foi há 92 anos. Operários, soldados e camponeses tomaram o céu de assalto. Depois da experiência de Paris, a Revolução de Outubro levantar-se-ia como um farol para todos os povos do mundo. A expressão deste acontecimento foi de um impacto tão profundo que não deixaria de influenciar todo o século XX. Em Portugal, anarco-sindicalistas seguiram o exemplo e construíram as bases para a formação do Partido Comunista Português.

Noventa e dois anos depois, a ofensiva ideológica é devastadora. Não se relembra os heróis que levantaram o primeiro Estado de operários e camponeses. Relembra-se com pompa e circunstância aqueles que o destruíram. Não é por acaso que é o 20º aniversário da queda do Muro de Berlim e não o 92º aniversário da Revolução de Outubro que enche os ecrãs das televisões, as capas dos jornais e os noticiários das emissoras de rádio.

Contudo, a queda do Muro de Berlim representa um acontecimento de importância colossal na história da humanidade. O fim da experiência socialista no Leste da Europa teve um impacto tão profundo que o movimento operário internacional ainda, com dificuldades, se tenta reerguer. Caiu a influência de partidos comunistas e de sindicatos que se deixaram levar pela linha social-democrata. A correlação de forças entre o trabalho e o capital teve uma variação tão significativa que arrastou consigo direitos fundamentais que a classe trabalhadora havia conquistado na primeira metade do século XX.

Não nos pode, pois, surpreender que ao lado da campanha anti-comunista esteja um conjunto de social-democratas que celebra o 20º aniversário da queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética. As colunas de opinião e a blogosfera estão cheias de exemplos. São os mesmos que defendem o "socialismo democrático", o "sindicalismo moderno", a "cidadania" e a "paz social". Serão derrotados como Fukuyama. E a bandeira vermelha voltará a ser desfraldada. Só depende de nós.

Viva Lénine!
Vivam os bolcheviques!
Viva a Revolução de Outubro!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"E até os mortos vão ao nosso lado!"

Mural na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Viva a República Democrática Alemã!

"Cada vez mais alemães de Leste constatarão que tinham as condições de vida menos deformadas na RDA do que os alemães ocidentais com a economia “social” de mercado; que as crianças da RDA, nas creches, jardins-de-infância e escolas cresciam mais felizes, menos preocupadas, mais bem formadas e mais livres que as crianças da RFA (...). Os doentes constatarão que, apesar dos seus atrasos técnicos, o sistema de saúde da RDA os considerava como pacientes e não como objectos comerciais (...) Os artistas compreenderão que a censura da RDA, real ou imaginada, não era tão hostil aos artistas como a censura do mercado (...) Reconhecerão que na vida quotidiana, em particular no local de trabalho, tinham na RDA uma liberdade inigualável."

Erich Honecker

domingo, 1 de novembro de 2009

Honduras: o bom filho à casa torna

Ao longo do tempo, fomos denunciando as cedências de Manuel Zelaya. O acordo assinado entre o deposto presidente e o presidente golpista revela muito daquilo que se vinha criticando. Por isso, não podíamos estar mais de acordo com o artigo de Atilio Borón. O programa de Manuel Zelaya pressupõe três pontos fundamentais: restituição, amnistia e governo de reconciliação nacional. Três pontos que só podem representar uma traição às aspirações do povo hondurenho. Não faz sentido a restituição presidencial a pouco tempo das eleições, nas quais Manuel Zelaya não pode concorrer. Não faz sentido a amnistia a quem assassinou, torturou, prendeu e censurou. E um governo de reconciliação nacional é a solução ideal para os interesses da burguesia hondurenha e estrangeira e do imperialismo. Veremos qual a resposta da classe trabalhadora.

Revista Resistencia disponível para download

O último número da revista das FARC - Resistencia - já está disponível. Esta é a ligação onde podem descarregar o ficheiro que contém a publicação da organização comunista colombiana. Para além deste, esta página contém alguns números anteriores. Escusado será dizer que cabe a todos aproveitar a utilidade desta ferramenta de combate à desinformação produzida pelos meios do capitalismo.

Também no site da Fighters+Lovers, associação de solidariedade com as FARC e com a FPLP, pode-se comprar uma série de artigos relacionados com a Colômbia e a Palestina. O lucro reverte para as duas organizações. No passado, os membros daquela associação - entretanto, considerada terrorista pelos EUA e pela UE - foram condenados por apoiar financeiramente as FARC.