A semana foi marcada por importantes jornadas de luta e acontecimentos que tiveram o seu impacto. Antes de tudo, é importante a referência à marcha organizada pela CDU. Não só foi uma grande jornada de luta como ultrapassou as expectativas. Encher o centro de Lisboa com 85 mil pessoas é um acontecimento só ao alcance da CDU, pelo central papel que nessa coligação desempenha o Partido Comunista Português. Contudo, numa correcta perspectiva política, esta manifestação foi muito mais do que uma iniciativa eleitoral. Diríamos melhor: antes de tudo, foi uma acção de luta enraizada no forte descontentamento social e com o objectivo de abrir caminho a uma ruptura com o actual sistema político e económico.
Foi também a semana da Greve Geral no País Basco. Com um elevado grau de combatividade, os trabalhadores bascos saíram às ruas para lutar contra a crise e o capitalismo. Infelizmente, os sindicatos espanhóis - CCOO e UGT - puseram-se à margem. Também o Partido Comunista de Espanha não a apoiou. "Greve Geral sim mas não assim", afirmaram. E assim vai a credibilidade daquelas forças caminhando rumo ao precipício. De Portugal, foi uma saudação da CGTP à luta dos trabalhadores bascos e aos sindicatos daquele povo. Também no Estado espanhol, o Tribunal Constitucional revogou a sentença que ilegalizava a candidatura Iniciativa Internacionalista. Uma importante decisão que impõe uma derrota à vaga criminalizadora a tudo o que represente o mínimo perigo para o pensamento dominante.
Em Itália, milhares de jovens opuseram-se a uma cimeira do G8 em Turim. Fez-se sentir a repressão policial e isto promete ser apenas o prólogo do que se vai passar na cimeira central do G8 em Aquila. A cidade onde se fez sentir o terramoto foi a escolhida por Silvio Berlusconi para acolher os chefes de Estado dos países mais ricos. Não foi uma escolha inocente. O próprio primeiro-ministro italiano veio dizer que os manifestantes seriam incapazes de provocar distúrbios naquela cidade martirizada.
Na América Latina, comemora-se o 45º aniversário das FARC - Exército do Povo. A Rádio Moscovo saúda a resistência colombiana e condena a oligarquia narcoterrorista que pretende recandidatar Álvaro Uribe. Ao longo destes 45 anos, as FARC souberam manter um caminho revolucionário exemplar. Depois da superação do cerco a Marquetália, os guerrilheiros dirigidos por Manuel Marulanda e por Jacobo Arenas construíram um poderoso instrumento de luta do povo colombiano.
Foi também a semana da Greve Geral no País Basco. Com um elevado grau de combatividade, os trabalhadores bascos saíram às ruas para lutar contra a crise e o capitalismo. Infelizmente, os sindicatos espanhóis - CCOO e UGT - puseram-se à margem. Também o Partido Comunista de Espanha não a apoiou. "Greve Geral sim mas não assim", afirmaram. E assim vai a credibilidade daquelas forças caminhando rumo ao precipício. De Portugal, foi uma saudação da CGTP à luta dos trabalhadores bascos e aos sindicatos daquele povo. Também no Estado espanhol, o Tribunal Constitucional revogou a sentença que ilegalizava a candidatura Iniciativa Internacionalista. Uma importante decisão que impõe uma derrota à vaga criminalizadora a tudo o que represente o mínimo perigo para o pensamento dominante.
Em Itália, milhares de jovens opuseram-se a uma cimeira do G8 em Turim. Fez-se sentir a repressão policial e isto promete ser apenas o prólogo do que se vai passar na cimeira central do G8 em Aquila. A cidade onde se fez sentir o terramoto foi a escolhida por Silvio Berlusconi para acolher os chefes de Estado dos países mais ricos. Não foi uma escolha inocente. O próprio primeiro-ministro italiano veio dizer que os manifestantes seriam incapazes de provocar distúrbios naquela cidade martirizada.
Na América Latina, comemora-se o 45º aniversário das FARC - Exército do Povo. A Rádio Moscovo saúda a resistência colombiana e condena a oligarquia narcoterrorista que pretende recandidatar Álvaro Uribe. Ao longo destes 45 anos, as FARC souberam manter um caminho revolucionário exemplar. Depois da superação do cerco a Marquetália, os guerrilheiros dirigidos por Manuel Marulanda e por Jacobo Arenas construíram um poderoso instrumento de luta do povo colombiano.
1 comentário:
Tempos revoltos...
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