O papa acaba de afirmar que a sida não se combate com preservativos. Estas declarações são tão mais graves quando se deram a caminho de África. Neste continente, milhões de pessoas estão infectadas e em alguns países a esperança média de vida vem baixando precisamente pela proliferação brutal do vírus. O Vaticano tem as mãos sujas de sangue. E, pelos vistos, vai continuar a ter.
Felizmente, há católicos que combatem esta e outras realidades. Algures, no interior da Venezuela, conheci vários combatentes do Exército de Libertação Nacional (ELN). Esta organização guerrilheira colombiana de inspiração cubana agrupou, desde sempre, nas suas fileiras, católicos adeptos da Teologia da Libertação. Vem-me à memória a figura de Camilo Torres que inspirou milhões de colombianos e que caiu em combate em 1966. Mas foram eles que me deram a conhecer "el cura Pérez". Manuel Pérez Martínez foi um sacerdote espanhol que tendo uma grande admiração por Camilo Torres decidiu aderir ao ELN. Em meados da década de 80, assumiu a direcção daquela organização guerrilheira. Acabou por falecer em 1998, de forma natural.
Em geral, o Vaticano travou uma grande luta contra a Teologia da Libertação. Por exemplo, quando João Paulo II visitou a Nicarágua sandinista foi vaiado pelo povo nicaraguense por criticar as opções do governo da Frente Sandinista de Libertação Nacional, onde vários sacerdotes e bispos participavam. Também em El Salvador - onde acaba de ganhar a FMLN - teve muita projecção o papel do Monsenhor Romero que de forma activa apelou à acção popular contra a oligarquia. Acabou por ser assassinado. O próprio Manuel Pérez Martínez foi excomungado em 1986.
Independentemente das divergências que nós, comunistas, tenhamos com qualquer tipo de credo religioso, devemos estimular todos aqueles que de forma genuína estão ao lado dos seus povos e reconhecem que a única forma de conquistarmos a liberdade é através da destruição do capitalismo e da construção do socialismo.
Felizmente, há católicos que combatem esta e outras realidades. Algures, no interior da Venezuela, conheci vários combatentes do Exército de Libertação Nacional (ELN). Esta organização guerrilheira colombiana de inspiração cubana agrupou, desde sempre, nas suas fileiras, católicos adeptos da Teologia da Libertação. Vem-me à memória a figura de Camilo Torres que inspirou milhões de colombianos e que caiu em combate em 1966. Mas foram eles que me deram a conhecer "el cura Pérez". Manuel Pérez Martínez foi um sacerdote espanhol que tendo uma grande admiração por Camilo Torres decidiu aderir ao ELN. Em meados da década de 80, assumiu a direcção daquela organização guerrilheira. Acabou por falecer em 1998, de forma natural.
Em geral, o Vaticano travou uma grande luta contra a Teologia da Libertação. Por exemplo, quando João Paulo II visitou a Nicarágua sandinista foi vaiado pelo povo nicaraguense por criticar as opções do governo da Frente Sandinista de Libertação Nacional, onde vários sacerdotes e bispos participavam. Também em El Salvador - onde acaba de ganhar a FMLN - teve muita projecção o papel do Monsenhor Romero que de forma activa apelou à acção popular contra a oligarquia. Acabou por ser assassinado. O próprio Manuel Pérez Martínez foi excomungado em 1986.
Independentemente das divergências que nós, comunistas, tenhamos com qualquer tipo de credo religioso, devemos estimular todos aqueles que de forma genuína estão ao lado dos seus povos e reconhecem que a única forma de conquistarmos a liberdade é através da destruição do capitalismo e da construção do socialismo.
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