domingo, 4 de outubro de 2009

Até sempre, Mercedes Sosa!


Faleceu, hoje, aos 74 anos, em Buenos Aires. A América Latina fica orfã de uma das suas mais importantes vozes. Este vídeo data de 1983 e Mercedes Sosa canta em Manágua, num concerto pela paz na América Central.

5 comentários:

Anónimo disse...

Si bien Mercedes Sosa ha demostrado una trayectoria de gran folklorista , de persona solidaria y comprometida,de implicada y no docil; tambien hay que señalar un grave lunar en esta diafana actitud; no hace mucho acudio a actuar a Israel desoyendo la peticion del movimiento de solidaridad con el pueblo palestino;cuando aun estaban frescas en las retinas de todo el mundo las barbaridades que el estado y el ejercito sionista -racista de Israel estaba cometiendo en Gaza y en un momento en el que crece el boicot de toda indole contra dicho estado racista; lo que defendia para los oprimidos de America debia haberlo defendido para los oprimidos de otros lugares;quiero pensar que seria un error de su parte condicionado por la edad.

joseluz disse...

Mercedes, devia antes cantar pela guerra revolucionária,que emancipa-se os povos da América Latina a exemplo da guerra levada a cabo pelos revolucionários cubanos,apelar-se há PAZ na época do imperialismo é apelar-se à conciliação e há colaboração de classes com os exploradores dos povos e manter o sistema capitalista e perpétuar a miséria social.

"alutaoperária.wordpress.com"

Luís Rocha disse...

"Qien dijo que todo está perdido? yo vengo a ofrezer mi corazon"

Lembro me destes versos inesquecíveis de uma canção que ela cantava. Mercedes Sosa amava o seu povo e tinha uma grande sensibilidade.

Como cantora do povo deu-nos muita força aos que lutamos por um mundo socialista nos momentos mais difíceis. Era uma grande mulher, como poucas.

Até sempre, negrita Mercedes Sosa! Até sempre, camarada!

Pedro Bala disse...

Correcto. Foi um erro ter cantado em Israel apesar do apelo do movimento de solidariedade com o povo palestiniano. Contudo, isso não apaga o conteúdo das letras que cantava e o papel das mensagens que espalhou pela América Latina.

Caro José Luz, estou a imagina-lo na pele do Trotsky a atacar as posições leninistas e a defender a continuação da guerra revolucionária contra todo o imperialismo durante a I Guerra Mundial.

joseluz disse...

Caro Pedro Bala
Estar-se contra o capitalismo e o imperialismo e contra as guerras fomentadas por este,não é o mesmo que apelar-se a PAZ,porque esta enquanto o capitalismo existir não haverá a possibilidade de ser alcançada,as guerras imperialistas são o resultado concreto da CONCORRÊNCIA e da COMPETITIVIDADE entre as próprias potências imperialistas.Deve-se antes mobilizar os proletariados e os povos contra a guerra imperialista,denunciando o seu carácter criminoso e quem dela beneficia e demonstrar que a ÚNICA possibilidade de se alcançar a PAZ e fazer calar para sempre os tambores de guerra,é o proletariado e os povos em cada nação,fazerem a sua guerra civil revolucionária de libertação e emancipação, derrubando e destruindo os sistemas capitalistas e as suas burguesias.
A defesa da PAZ,tal como é feita pelos sociais-pacifistas e social-chauvinistas em cada país para adormecerem os seus proletariados e os seus povos,nada têm a ver com a defesa e os direitos destes a viverem em paz, ela é acima de tudo e ao contrário do que muitos "inocentes" pensam, para evitarem a queda e perpétuarem o sistema capitalista e a defesa das suas burguesias capitalistas e estrangularem a REVOLUÇÂO PROLETÁRIA e a construção do socialismo.
No entanto não quer isto dizer, que se esteja contra qualquer plano ou acordo de "PAZ" entre as nações,mas estes "acordos" são sempre conjuntorais e limitados no tempo e subordinados as tempestades que as crises económicas capitalistas provocam,e a história da velha europa está cheia de exemplos destes.
De que valeu os acordos realizados pela ex-URSS de "PAZ",a não ser apenas para ganhar tempo para se defender e para melhor se preparar para enfrentar os seus inimigos e derrotá-los,foi sempre este o principio assumido pelo ESTADO SOVIÉTICO nos vários acordos realizados,tanto no tempo de Lénine,como de Staline.As potências imperialistas não só não respeitam os acordos de "PAZ",como mesmo só os mantêm enquanto os seus interesses se mantiverem INTOCÁVEIS.
Quanto há sua pretensão de me catalogar de trostkista,vou-lhe apenas chamar a atenção para uma passagem de um artigo de Lénine sobre qual deve ser o comportamento dos comunistas perante os perigos e a iminência da guerra imperialista,passo a citar: "A transformação da actual guerra imperialista em guerra cívil é a única palavra de ordem proletária justa,indicada pela experiência da COMUNA,apontada pela resolução de Basileia 1912 e decorrente de todas as condições da guerra imperialista entre os países burgueses altamente desenvolvidos.Por muito grandes que pareçam ser as dificuldades de tal transformação neste ou naquele momento,os socialistas nunca renunciarão ao trabalho preparatório sistemático,persistente,contínuo nesta direcção,já que a guerra se tornou um facto.
Só nesta via o proletariado poderá escapar á sua dependência da burguesia chauvinista e,de uma ou de outra forma,mais ou menos rapidamente,dar passos decisivos na via da verdadeira liberdade dos povos e na via para o socialismo" do artigo "A guerra e a social-democracia da Rússia" último paragrafo da pag.564 das O.E.de Vladimir Ilitch Ulianov,Lénine, tomo I edições "avante!".A guerra tornou-se um facto,pelo desenvolvimento e pela competitividade gerada entre as próprias potências imperialistas.
Quanto aquilo que Trotsky defendeu,sinceramente acho que você e o PCP estão bem perto das suas ideias,no entanto se quiser discutir o assunto estou ao seu inteiro dispôr,tanto no seu "radiomoscovo" como particularmente.
José Luz
"alutaoperária.wordpress.com"