«Todos precisam de se divertir. Porque a vida corre bem? Não, quase sempre porque a vida corre mal. Mas o coração da gente rebenta se nele só morar a tristeza»
Desta forma se expressou Alves Redol, há largas décadas, para se referir ao Carnaval da Nazaré. É certo que o Carnaval perdeu uma grande parte do seu cariz popular para dar lugar a um produto comercial explorado até ao ínfimo pormenor. Nalgumas partes do País, ainda se mantém algum desse carácter mais popular - como na Nazaré - mas a verdade é que sobre ele caiu de forma trágica a lógica empresarial. Contudo, há coisas que, afinal, parece que não desapareceram por completo. O Ministério Público decidiu proibir uma sátira ao portátil Magalhães no Carnaval de Torres Vedras.
1 comentário:
É verdade camaradas, é verdade, mas já recuaram e foi descensurado. Realmente, ao ponto a que isto chega. Tinha de chegar o Sócrates e sua trupe ao governo para a censura chegar ao Carnaval de Torres! Mas não nos calam que havemos de continuar sempre com a sátira política independentemente da força da reacção! (dito assim até parece um carnaval comunista).
E que continue a loucura até quarta-feira de cinzas.
Hasta
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