sexta-feira, 17 de abril de 2009

"ONU é ditadura" e Evo Morales afirma-se "marxista-leninista"

Há certas declarações que deviam chocar pelo que se é dito. Mas também por quem as diz. Ontem, na Venezuela, o presidente da Assembleia-Geral da ONU afirmava que aquela organização "é uma ditadura". Miguel d'Escoto destacou que o "grande professor" Fidel Castro há muito que vem falando da necessidade de se "democratizar as Nações Unidas". Depois acrescentou que quem "sempre anda com a cançoneta da democracia e que põe a democracia como condição para os seus propósitos, esses que estão dispostos a assassinar milhares de seres humanos pela democracia, põem todos os obstáculos imagináveis para impedir a democratização da ONU".

O presidente da Assembleia-Geral das Nações Unidas felicitou ainda Evo Morales por se encontrar bem depois de "heroicamente realizar uma greve de fome pelo seu país". Isto no mesmo dia em que o presidente da Bolívia recordou a expulsão de Cuba por parte da Organização de Estados Americanos. "Cuba foi expulsa por ser leninista, marxista, comunista. Eu quero dizer aos membros da OEA que me declaro marxista, leninista, comunista, socialista e agora que me expulsem da OEA. Não se pode acreditar que por se ser marxista-leninista se seja expulso da OEA", exclamou Evo.

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