terça-feira, 23 de junho de 2009

Autoeuropa: "acto de dignidade de classe"

A rejeição do pré-acordo laboral, na semana passada, “foi um acto de dignidade de classe dos trabalhadores, que não são manipuláveis nem foram influenciados por este ou por aquele e determinaram, cada um por si, o seu próprio voto”, sustentou Jerónimo de Sousa.

Para o secretário-geral do PCP, “toda essa ofensiva e mistificação visa esconder aquilo que é a questão de fundo: os salários dos trabalhadores da Autoeuropa pesam apenas cinco por cento dos custos de produção”.

De acordo com Jerónimo de Sousa, este pré-acordo “tinha implicações nos custos de 0,0 qualquer coisa” e, por outro lado, “não se entende como é que há redução da produção e se queira que os trabalhadores vão trabalhar ao sábado”.

“A votação que se verificou, de forma livre, responsável, dos trabalhadores, pressupõe que continue o diálogo, mas o que os trabalhadores quiseram dizer foi que basta de retirar direitos, de ser sempre os mesmos a pagar”, insistiu.

in Público

5 comentários:

Márcia Hungerbühler disse...

Pelo que sei, o trabalhador sempre pagou a conta, continua pagando e se não deixar de ser passivo( cabe aqui a consciência de seu valor), continuará pagando.
União, esta é a palavra de ordem.
É o que penso,é o que vivi e que vivo.
"Uma andorinha só, não faz verão", este é um ditado que usamos aqui no Brasil.

Op! disse...

Isto mostra também que os trabalhadores não são tão manipuláveis como convém aos senhores arquitectos da crise, que sabiam bem que com a centralização do capital numa economia de consumo só poderia dar no panorama económico que hoje enfrentamos: uma crise causada pelo fraco poder de compra, que é o que faz trabalhar o mercado. As soluções apontadas: SACRIFÍCIOS, sempre dos trabalhadores que aceitariam trabalhar por salários de miséria em nome do seu emprego. O resultado: Perda do poder de compra, consequente agravamento da crise, o próximo passo é ainda mais próximo da escravatura. E ainda dizem que ninguém ganha com a crise?
Felizmente nem todos os trabalhadores estão dispostos a engolir uma crise do sistema burguês.

Alvaro disse...

A luta continua! Os trabalhadores da Auto Europa responderam bem ao cacique dos administradores, o da paz social e que já foi deputado pelo bloco de esquerda! Direitos não se vendem, Conquistam-se!

Agora começou o terrorismo psicológico e social sobre os trabalhadores, dizendo que a Administração não irá abrir as negociações, que os contratados vão para a rua, etc.....

Já chega de cedências a esses senhores, cortem (abdiquem) o ordenado dos administradores e tentem a redução dos 95% dos custos de produção, e depois falamos nos salários de quem trabalha (restantes 5%)!

Já agora o Sr. Chora, abdicará de uma parte do salário como medida de ajuda à empresa?

A luta continua, e a nossa solidariedade também!

Alvaro disse...

Deixo aqui uma pequena nota para reflectir:

Já em relação aos rendimentos dos administradores da Autoeuropa, continua a nossa pergunta: quais os seus salários mensais, que prémios recebem e outras gratificações, já que foi tornado público que os 5 gestores de topo do grupo VW, em conjunto, somaram em 2008 um rendimento anual de 45,4 milhões de €uros, ou seja, um aumento de 175% em relação a 2007?

Anónimo disse...

mais vez foi o PCP que manipulou os trabalhadores malandros dos comunistas que comem criancinhas que destroem td como tenho orgulho em ser de um partido que apesar de tudo o k dizem ainda os csg fazer tremer so e triste que nem tds os trabalhadores n tenham votado com unanimidade a rejeiçao so demonstra que o medo ainda e mto e os nossos governantes continuam a baixar as calcinhas aos alemaes por favor n vao embora senao morremos tds a fome...CORRAM COM ESSES NAZIS IMPERIALISTAS EXPLORADORES DAKI PRA FORA!!!