"Um ano antes da guerra [civil espanhola] eu já pertencia ao Partido. Foi o único Partido a que pertenci, a que pertenço e ao qual pertencerei até que morra. [...] Perdi a mão. Não me importou. Ia disposta a perder a vida." Rosário 'Dinamitera'
A miliciana Rosario Sánchez Mora, 'Rosario la Dinamitera', imortalizada num dos mais conhecidos poemas de batalha de Miguel Hernández, morreu quinta-feira no hospital madrileno Gregorio Marañon aos 89 anos, segundo fontes do Partido Comunista de Espanha [PCE].
Nascida a 21 de Abril de 1919 em Villarejo de Salvanés (Madrid), Sánchez Mora foi, aos 17 anos, uma das primeiras mulheres a alistar-se nas milicias populares que combateram durante a Guerra Civil (1936-1939) as tropas franquistas na defesa da capital espanhola.
'La Dinamitera' perdeu uma mão nas trincheiras, foi presa durante o franquismo e condenada à morte, apesar da pena ter sido comutada para 30 anos de prisão, dos quais apenas cumpriu três.
Miguel Hernández escreveu um poema famoso sobre ela no qual dizia: "Rosario, dinamitera/ sobre tu mano bonita/ celaba la dinamita/ sus atributos de fiera/ .../ bien conoció el enemigo/ la mano de esta doncella/ que hoy no es mano porque de ella/ que ni un solo dedo agita/ se prendó la dinamita/ y la convirtió en estrella".
Depois de uma tentativa frustrada de escapar de Espanha após o fim da guerra e da sua passagem pela prisão trabalhou na produção de fósforos na praça de Cibeles e chegou a montar uma tabacaria no bairro de Vallecas.
em elmundo.es
Foi comunista até morrer.
Nascida a 21 de Abril de 1919 em Villarejo de Salvanés (Madrid), Sánchez Mora foi, aos 17 anos, uma das primeiras mulheres a alistar-se nas milicias populares que combateram durante a Guerra Civil (1936-1939) as tropas franquistas na defesa da capital espanhola.
'La Dinamitera' perdeu uma mão nas trincheiras, foi presa durante o franquismo e condenada à morte, apesar da pena ter sido comutada para 30 anos de prisão, dos quais apenas cumpriu três.
Miguel Hernández escreveu um poema famoso sobre ela no qual dizia: "Rosario, dinamitera/ sobre tu mano bonita/ celaba la dinamita/ sus atributos de fiera/ .../ bien conoció el enemigo/ la mano de esta doncella/ que hoy no es mano porque de ella/ que ni un solo dedo agita/ se prendó la dinamita/ y la convirtió en estrella".
Depois de uma tentativa frustrada de escapar de Espanha após o fim da guerra e da sua passagem pela prisão trabalhou na produção de fósforos na praça de Cibeles e chegou a montar uma tabacaria no bairro de Vallecas.
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Foi comunista até morrer.
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