Os que apoiavam os nazis alemães e os fascistas italianos eram apelidados de colaboracionistas. Foi, aliás, durante a Segunda Guerra Mundial que o epíteto surgiu. Em França, o governo de Vichy, era apelidado, pela Resistência, dessa forma. Também na Croácia e na Polónia, os traidores eram conhecidos como colaboracionistas. Mas não só. Os actos de traição e de colaboração com forças ocupantes foram sendo referenciados como colaboracionismo.
Isto tudo porque em artigo de opinião, o director do Diário de Notícias indicou várias empresas, como a Yahoo, a Google, a Hotmail, a Microsoft, a Cisco Systems, a Nortel Networks, a Sun Microsystems e a Websensem, como protagonistas de colaboração com o governo chinês, no que diz ser a censura a todos os que na internet queiram criticar o regime de Pequim. Não pretendo discutir a realidade chinesa mas parece-me muito hipócrita que João Marcelino venha falar do "novo colaboracionismo".
João Marcelino é director do Diário de Notícias, arma de propaganda e manipulação da burguesia portuguesa. Foi ele, aliás, que há poucos dias exortou os trabalhares da TAP a evitar o suicídio. Com aquele tom muito paternal - que tão bem sabem usar os patrões quando se vêem confrontados com a luta - afirmou que "a situação financeira da TAP não pode ser indiferente aos seus trabalhadores, num momento em que é claro aos olhos de toda a gente que a sobrevivência da companhia passa por uma maior flexibilidade do trabalho". Para dramatizar, exemplificou que "os trabalhadores da TAP têm de descartar a opção suicidária pela greve, se querem evitar tornarem-se colegas, no Fundo de Desemprego, dos seus colegas da GM da Azambuja".
Portanto, os trabalhadores não devem tomar a opção "suicida" da luta. Os trabalhadores devem, antes, assumir uma postura negociante e colaboracionista. Senão, vejamos os exemplos a serem seguidos: "Olhar para a lição da Ford de Palmela, em que a aceitação de vários cortes garantiu trabalho por mais dez anos".
Mas se este editorial basta para ilustrar que o Diário de Notícias representa um alicerce fundamental na sustentação do poder político e económico da burguesia nacional através da propaganda e da manipulação, não nos esqueçamos de quem se abstém de noticiar acontecimentos protagonizados pelo partido da classe trabalhadora ou pela sua central sindical de classe - abstenção rompida apenas pelos ataques violentos que se lhes desfere regularmente a propósito das suas opções ideológicas. Não nos esqueçamos de quem promove a guerra e a criminalização da resistência ao capitalismo e ao imperialismo. Não nos esqueçamos deles porque são quem trai, diariamente, o seu povo.
Isto tudo porque em artigo de opinião, o director do Diário de Notícias indicou várias empresas, como a Yahoo, a Google, a Hotmail, a Microsoft, a Cisco Systems, a Nortel Networks, a Sun Microsystems e a Websensem, como protagonistas de colaboração com o governo chinês, no que diz ser a censura a todos os que na internet queiram criticar o regime de Pequim. Não pretendo discutir a realidade chinesa mas parece-me muito hipócrita que João Marcelino venha falar do "novo colaboracionismo".
João Marcelino é director do Diário de Notícias, arma de propaganda e manipulação da burguesia portuguesa. Foi ele, aliás, que há poucos dias exortou os trabalhares da TAP a evitar o suicídio. Com aquele tom muito paternal - que tão bem sabem usar os patrões quando se vêem confrontados com a luta - afirmou que "a situação financeira da TAP não pode ser indiferente aos seus trabalhadores, num momento em que é claro aos olhos de toda a gente que a sobrevivência da companhia passa por uma maior flexibilidade do trabalho". Para dramatizar, exemplificou que "os trabalhadores da TAP têm de descartar a opção suicidária pela greve, se querem evitar tornarem-se colegas, no Fundo de Desemprego, dos seus colegas da GM da Azambuja".
Portanto, os trabalhadores não devem tomar a opção "suicida" da luta. Os trabalhadores devem, antes, assumir uma postura negociante e colaboracionista. Senão, vejamos os exemplos a serem seguidos: "Olhar para a lição da Ford de Palmela, em que a aceitação de vários cortes garantiu trabalho por mais dez anos".
Mas se este editorial basta para ilustrar que o Diário de Notícias representa um alicerce fundamental na sustentação do poder político e económico da burguesia nacional através da propaganda e da manipulação, não nos esqueçamos de quem se abstém de noticiar acontecimentos protagonizados pelo partido da classe trabalhadora ou pela sua central sindical de classe - abstenção rompida apenas pelos ataques violentos que se lhes desfere regularmente a propósito das suas opções ideológicas. Não nos esqueçamos de quem promove a guerra e a criminalização da resistência ao capitalismo e ao imperialismo. Não nos esqueçamos deles porque são quem trai, diariamente, o seu povo.
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