Quando se trata da "convergência da esquerda" há sempre um grande espalhafato mas nunca dá em nada. Por aí, comenta-se que é culpa do PCP. Ortodoxos e sectários recusam-se a contribuir para a "convergência de esquerda". O Bloco de Esquerda, por exemplo, promoveu o Fórum das "Esquerdas" e juntou várias personalidades. Manuel Alegre foi a vedeta e os 'rachados' as majorettes. Contudo, o grande escândalo foi a ausência do PCP. Ortodoxos e sectários, lá está. Esqueceram-se, no entanto, que os ortodoxos e sectários não haviam sido convidados para a festa. Mas durante a convergência entre o Bloco de "Esquerda", Partido "Socialista" e os "independentes" na Câmara Municipal de Lisboa também se acusou o PCP de sectarismo. Contudo, a convergência converteu-se num fiasco porque se comprovou que o Zé, afinal, fazia falta não ao povo de Lisboa mas às elites.
Mas a classe trabalhadora deve ter orgulho no seu Partido. O PCP conseguiu hoje 34 assinaturas de deputados para a fiscalização do novo Código do Trabalho. Como afirmou Jerónimo de Sousa esta convergência tem "um significado muito grande" na defesa dos "direitos dos trabalhadores", da justiça e "dos valores da Constituição Portuguesa". "Eu fui da Constituinte, e no momento de escolher entre os poderes económicos e os direitos dos trabalhadores, os constituintes não foram neutros. Optaram pelas classes trabalhadoras", afirmou.
Esta é a verdadeira convergência de esquerda. A convergência que se bate pelos interesses dos que produzem e fazem avançar o nosso país. A convergência que não se constrói sobre os bastidores dos media e da demagogia cúmplice da social-democracia. A convergência que se baseia em ideias e em projectos e não em acordos interesseiros entre partidos. Esta é a verdadeira convergência de esquerda.
Mas a classe trabalhadora deve ter orgulho no seu Partido. O PCP conseguiu hoje 34 assinaturas de deputados para a fiscalização do novo Código do Trabalho. Como afirmou Jerónimo de Sousa esta convergência tem "um significado muito grande" na defesa dos "direitos dos trabalhadores", da justiça e "dos valores da Constituição Portuguesa". "Eu fui da Constituinte, e no momento de escolher entre os poderes económicos e os direitos dos trabalhadores, os constituintes não foram neutros. Optaram pelas classes trabalhadoras", afirmou.
Esta é a verdadeira convergência de esquerda. A convergência que se bate pelos interesses dos que produzem e fazem avançar o nosso país. A convergência que não se constrói sobre os bastidores dos media e da demagogia cúmplice da social-democracia. A convergência que se baseia em ideias e em projectos e não em acordos interesseiros entre partidos. Esta é a verdadeira convergência de esquerda.
6 comentários:
Bom post!
Um abraço.
É isso! E mais isto: o João Frazão, da CP do Partido, também tem ideia muito clara sobre o assunto.http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=32929&Itemid=762
Um abraço, RA
É verdade o que dizes.
Mas para ser intelectualmente honesto à que referir um detalhe: estes 34 deputados correspondem precisamente ao 14 deputados do PCP e 8 deputados do Bloco de Esquerda.
A convergência de esquerda sim é possível e o Partido não deve ter medo dela.
Como se demonstra por este exemplo, o Partido e os trabalhadores só tem a ganhar com convergências de esquerda feitas na base de políticas de esquerda concretas.
Sou absolutamente honesto. Para além de deputados do BE, há deputados do PSD e até monárquicos. O que demonstra que não temos - como afirmam os media - qualquer laivo de sectarismo. Estamos abertos a todo o tipo de convergência e coligações desde que na base esteja a defesa dos interesses da classe trabalhadora. Essa foi a razão por que não aceitámos participar na farsa Sá Fernandes/Costa/"Independentes".
Concordo com o que escreveste.
É um sinal positivo de convergência democrática, e até patriótica, para mais vinda de um sector - o institucional - que não é nisto muito pródigo.
Entretanto, a convergência de esquerda de que falamos, a justa, a verdadeira, a consequente, esteve e está em marcha em todas as lutas e manifestações de massas, contra a política dos sucessivos governos. Com particular força e significado nestes anos de socratismo PS, o que nos permite esperar que vai crescer nos tempos próximos. Saibamos nós estimulá-la e organizá-la bem. Se não for antes, seja de novo na jornada de 13 de Março. Um abraço.
Camarada Pedro,
Quero só esclarecer uma coisa. Eu não estava a insinuar nada e muito menos a por em causa a tua hinestidade. Apenas queria acrescentar esse detalhe, que aliás, tu completaste.
A única conlusão que eu estava a tirar é que nem tudo o que vem do Bloco é mau.
Quanto às coligações Bloco/Costa/Sá Fernandes dou-te toda a razão. E digo mais, o mesmo se aplica aos comicíos Bloco/Alegre/Renovadores de onde só saiem declarações de boas intenções.
Como disse, as convergências de esquerda só são genúinas na base polítcas ou programas de esquerda comuns.
PS: Peço desculpa se te ofendi.
Um abraço,
Luís Rocha
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