domingo, 26 de abril de 2009

Jornalismo ou parvoíce?

Jornalismo ou parvoíce é a pergunta que se impõe a quem acaba de ler este artigo publicado na edição digital do semanário Expresso. A Rádio Moscovo propõe que a jornalista Isabel Paulo venda o seu texto a alguma revista de passatempos. Sempre serve de distracção nas viagens de comboio. Apesar de tudo, a intenção foi boa.

«25 de Abril: Israel impediu palestiniano de viajar para Portugal

Ashem Abbadarim, estudante universitário e dirigente da União Democrárica de Jovens Palestinianos, ao cruzar anteontem à noite a fronteira entre a Palestina e a Jordânia foi detido ilegitimamente por soldados israelitas e impedido vir a Portugal participar nas comemorações do 25 de Abril[.]

O jovem palestiniano da organização de Juventude da Frente Democrática de Libertação da Palestina foi impedido em Amman, capital da Jordânia, durante a noite de anteontem, de viajar para Portugal, onde a convite da Juventude Comunista Portuguesa iria participar em diversas iniciativas alusivas ao 25 de Abril.

Estudante universitário, Ashem Abbadarim foi ilegitimamente detido por soldados israelitas que controlam a fronteira entre a Palestina e a Jordânica, país onde o jovem defensor da causa palestiniana iria apanhar o avião para Portugal.

Libertado no dia seguinte, Abbadarim perdeu a ligação do vôo para Lisboa, não podendo por isso participar nas iniciativas de solidariedade com a palestina, programadas pela JPC para no Porto, Coimbra e Lisboa. O jovem palestiniano também não participará no desfile do 25 de Abril, a realizar, amanhã, às 25 horas, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

A Juventude Comunista Portuguesa, que preside actualmente à Federação Mundial da Juventude Democrática, ambas lideradas por Tiago Vieira, enviaram de imediato uma carta aberta denunciando e repudiando a situação à Embaixada de Israel em Portugal e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Até agora JCP não obteve qualquer reacção ao acto levado a cabo pelo exército israelita contra um civil palestiniano.

Na carta aberta, a JPC defende que o acto representa uma escabrosa ingerência anti-democrática no direiro de circulação do povo palestiniano, e consequentemente, no seu próprio direito de liberdade de espressão.

A JCP alertou ainda a Embaixada de Israel e o Ministério dos Negócio Estrangeiro português para o "quão atroz é o quotidiano do povo da Palestina. Na missiva, a JCP afirma que irá continuar a denunciar cada vez mais intensamente a política de ancarceramento, compartimentação, destruição, envenenamente, terror físico e psicológico, tortura, homicídio e massacre levada a cabo pelo Estado de israelita.»

in Expresso.pt

3 comentários:

hb disse...

esse "ambas lideradas por Tiago Vieira" tem muito que se lhe diga...

Pedro Bala disse...

Ele não lidera nem uma nem outra. A JCP não tem líderes nem sequer secretário-geral. E a FMJD tem como presidente a JCP e não o Tiago.

lp16 disse...

foda-se, é com cada pontapé que até estala..