Solidariedade com os trabalhadores e o povo das Honduras
Dia 28 de Julho, pelas 19H00
frente ao Consulado das Honduras
em Lisboa (Praça do Rossio, Nº 45)
A CGTP-IN, solidária com os trabalhadores, sindicatos e povo hondurenhos, considera que os trabalhadores e o povo português não podem ficar indiferentes face às inaceitáveis violações dos direitos humanos e da soberania do povo das Honduras.
A acção da CGTP-IN, no plano internacional, rege-se por um conjunto de princípios e valores fundamentais, onde se inscreve a solidariedade com os trabalhadores e povos que, pelo mundo, lutam contra a exploração e a opressão ou a agressão imperialista, pela justiça e pelo progresso, pela democracia, pela independência, pela paz.
Razão porque, desde a primeira hora, a CGTP-IN tomou posição pública de firme repúdio do criminoso golpe militar que, no passado dia 28 de Junho, ocorreu nas Honduras, sequestrando e expulsando do país o presidente democraticamente eleito, Manuel Zelaya.
Um golpe perpetrado com o apoio da extrema-direita e dos sectores mais reaccionários das Honduras, receosos dos resultados da consulta popular convocada pelo presidente Zelaya para decidir sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, que viesse a plasmar, na Constituição, as mudanças democráticas que têm vindo a ter lugar.
Seguiu-se o decretar do Estado de Sítio, a militarização e o controlo das principais cidades, a investida violenta face à resposta popular, a censura mediática, a repressão sobre os trabalhadores, os sindicatos e movimentos sociais e populares, tendo já havido numerosas detenções e mortes que têm sido denunciadas por entidades de defesa dos direitos humanos.
Para travar este brutal esmagamento da esperança do povo hondurenho, está a consolidar-se uma grande resistência popular neste país centro americano, apesar da forte vigilância e repressão dos golpistas. Diariamente, as manifestações populares sucedem-se por todo o país, tendo sido convocada uma greve geral e lançado um apelo à comunidade internacional para se solidarizar com o povo das Honduras e mostrar com veemência o seu repúdio da ditadura e da brutal repressão iniciada desde o golpe militar.
A CGTP-IN, solidária com os trabalhadores, sindicatos e povo hondurenhos, considera que os trabalhadores e o povo português não podem ficar indiferentes face a estas inaceitáveis violações dos direitos humanos e da soberania do povo das Honduras.
Assim, apelamos às estruturas sindicais, em particular dos Distritos de Lisboa e Setúbal, para que mobilizem os trabalhadores e participem neste acto de protesto que a CGTP-IN promove, em conjunto com um amplo grupo de pessoas e entidades, no próximo dia 28 de Julho, pelas 19H00, frente ao Consulado das Honduras em Lisboa (Praça do Rossio, Nº 45).
Pelo restabelecimento da democracia, sem derramamento de sangue!
Pelo fim da repressão contra o povo das Honduras!
Pelo direito dos povos a decidirem o seu destino!
Graciete Cruz
Comissão Executiva da CGTP-IN
http://cgtp.pt//index.php?option=com_content&task=view&id=1397&Itemid=1
Razão porque, desde a primeira hora, a CGTP-IN tomou posição pública de firme repúdio do criminoso golpe militar que, no passado dia 28 de Junho, ocorreu nas Honduras, sequestrando e expulsando do país o presidente democraticamente eleito, Manuel Zelaya.
Um golpe perpetrado com o apoio da extrema-direita e dos sectores mais reaccionários das Honduras, receosos dos resultados da consulta popular convocada pelo presidente Zelaya para decidir sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, que viesse a plasmar, na Constituição, as mudanças democráticas que têm vindo a ter lugar.
Seguiu-se o decretar do Estado de Sítio, a militarização e o controlo das principais cidades, a investida violenta face à resposta popular, a censura mediática, a repressão sobre os trabalhadores, os sindicatos e movimentos sociais e populares, tendo já havido numerosas detenções e mortes que têm sido denunciadas por entidades de defesa dos direitos humanos.
Para travar este brutal esmagamento da esperança do povo hondurenho, está a consolidar-se uma grande resistência popular neste país centro americano, apesar da forte vigilância e repressão dos golpistas. Diariamente, as manifestações populares sucedem-se por todo o país, tendo sido convocada uma greve geral e lançado um apelo à comunidade internacional para se solidarizar com o povo das Honduras e mostrar com veemência o seu repúdio da ditadura e da brutal repressão iniciada desde o golpe militar.
A CGTP-IN, solidária com os trabalhadores, sindicatos e povo hondurenhos, considera que os trabalhadores e o povo português não podem ficar indiferentes face a estas inaceitáveis violações dos direitos humanos e da soberania do povo das Honduras.
Assim, apelamos às estruturas sindicais, em particular dos Distritos de Lisboa e Setúbal, para que mobilizem os trabalhadores e participem neste acto de protesto que a CGTP-IN promove, em conjunto com um amplo grupo de pessoas e entidades, no próximo dia 28 de Julho, pelas 19H00, frente ao Consulado das Honduras em Lisboa (Praça do Rossio, Nº 45).
Pelo restabelecimento da democracia, sem derramamento de sangue!
Pelo fim da repressão contra o povo das Honduras!
Pelo direito dos povos a decidirem o seu destino!
Graciete Cruz
Comissão Executiva da CGTP-IN
http://cgtp.pt//index.php?
3 comentários:
Lá estaremos!!!! Terça-Feira!
Se os golpistas pensam que está ganho, enganem-se! Só o povo hondurenho e a pressão internacional pode ajudar a acabar com o golpe!
Hoje as Honduras e amanhã.....?
Estou inteiramente de acordo com a opinião de André.
Penso inclusive que esta resposta já devia ter sido dada pelas várias organizações e partidos politicos,(não basta tomarem posição pública, apenas, atravês de comunicados, é preciso mobilizar as pessoas para a pratica concreta da solidariedade internacionalista) ainda assim mais vale um pouco atrasada,que não dar.
Viva a resistência do povo Hondurenho!
Golpistas para a prisão!
Morte ao fascismo e a quem o apoiar!
Comunicado das FARC em solidariedade com o Povo Hondurenho publicado pela TeleSUR:
Las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) emitieron, a través de un comunicado, su contundente rechazo al golpe militar en Honduras, al tiempo que repudió la "doble moral" del presidente colombiano, Álvaro Uribe, quien se reunió el pasado lunes con una delegación del gobierno de facto, Roberto Micheletti, encabezado por su canciller, Carlos López.
"Desde las montañas rebeldes de Colombia nos sumamos al concierto de voces que rechazan el golpe militar contra el Gobierno del presidente (Manuel) Zelaya en Honduras", suscribe un comunicado del grupo insurgente difundido este viernes por la Agencia de Noticias Nueva Colombia (Anncol).
"La insípida condena del Gobierno de Washington al golpe no lo salvará de la sospecha", continúa el texto de las FARC, fechado el 23 de julio de 2009, al tiempo que consideran que la verdadera preocupación de Estados Unidos (EE.UU.) "es geopolítica y apunta sus miras contra el ALBA (Alianza Bolivariana para los pueblos de Nuestra América), integrada por Antigua y Barbuda, Bolivia, Cuba, Dominica, Ecuador, Honduras, Nicaragua, San Vicente y las Granadinas y Venezuela.
Respecto a la actitud del presidente colombiano en recibir a las autoridades golpistas de Honduras desconocidas por la comunidad internacional en pleno, las FARC precisó que esto refleja "la doble moral del régimen mafioso de Bogotá presidido por (Álvaro) Uribe, que públicamente condena el golpe, pero en privado recibe en el Palacio de Nariño (sede de Gobierno) a los golpistas".
A continuación, teleSUR presenta el texto íntegro, tomado de Anncol:
Sobre el golpe militar en Honduras
1. Desde las montañas rebeldes de Colombia nos sumamos al concierto de voces que rechazan el golpe militar contra el gobierno del presidente Zelaya en Honduras. La resurrección de los golpes de cuartel en esta nueva era, nos está indicando a todos que la Doctrina de Seguridad Nacional continúa vigente como política imperial para América Latina.
2. La Casa Blanca no vacilará en recurrir a los gorilas si con ello puede frenar el avance de las fuerzas progresistas en el continente y asegurar su predominio. La insípida condena del gobierno de Washington al golpe, no lo salvará de la sospecha; es sólo retórica displicente. Su verdadera preocupación es geopolítica y apunta sus miras contra el ALBA, la Alianza Bolivariana para las Américas, que cuestiona el expolio y sus espacios coloniales en el hemisferio. Hoy la prioridad del Departamento de Estado es la reorganización de sus peones ultraderechistas para oponerlos al sentimiento y a las tendencias patrióticas que a 200 años del grito de independencia, insurgen nuevamente en Nuestra América.
3. Las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia, FARC, al tiempo que expresan su solidaridad combatiente con la justa lucha del pueblo de Morazán, que finalmente derribará la tiranía, llama a los pueblos y gobiernos progresistas de la América de Bolívar a cerrar filas en torno a la bandera que convoca a la lucha por la independencia, la libertad, la soberanía y la conformación de la Patria Grande, contra las ambiciones neocoloniales del más poderoso imperio de la tierra. "Unidos seremos fuertes y mereceremos respeto; divididos y aislados, pereceremos", es la advertencia del padre Libertador.
4. Repudiamos la doble moral del régimen mafioso de Bogotá presidido por Uribe, que públicamente condena el golpe, pero en privado recibe en el Palacio de Nariño a los golpistas, reconoce al gobierno de facto y con éste proclama su hermandad en el odio visceral contra la Revolución Bolivariana de Venezuela y el liderazgo hemisférico del Presidente Chávez.
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